segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Já tive vontade de te ligar no meio da noite para saber como você estava, ouvir a tua voz pela ultima vez antes de ir dormir, poder saber um pouco mais de você antes do sol nascer. Ah, que saudades desse tempo! Já pensei em deletar todas aquelas mensagens que você me mandou durante um tempo, só para acabar com o sofrimento, mas a falta de coragem fez com que eu não conseguisse apagá-las. Já pensei em pegar o carro e ir te ver, independentemente da distância entre nós dois, mas era impossível, pois só tenho 15 anos. Já quis passar noite sem claro só esperando pela sua vinda, para podermos dançar a nossa ultima música para ficar guardada na memória. Mas acho que os melhores amores, são aqueles impossíveis, distantes, quase que inexistentes... Mas tudo foi como um sonho. Você foi um sonho para mim. Foi bom enquanto durou.


quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Melancolia

Tenho saudades daquele tempo que ficávamos sentados na varanda observando as pessoas andando na rua, ou de quando nos acomodávamos na sacada de casa e esperávamos o sol se pôr.  Sinto falta das tardes de verão, quentes e chuvosas, que assistíamos a milhares de filmes e sempre acompanhado de um sorvete de morango, seu preferido. Vejo lembranças as quais nunca consigo me esquecer, daquelas manhãs nadando na piscina ou até mesmo jogando bola, que por mais que não soubéssemos nadar, as risadas eram sempre o essencial para dias assim. Arrependo-me de não ter dito mais palavras amorosas ou até mesmo de ter fugido mais de você, só para depois você vir me procurar para eu sentir mais vezes o sabor que tem ser importante a alguém. Acomodo-me ao dizer que tive umas férias perfeitas, talvez. Talvez mudasse uma ou duas coisas sobre elas, mas só.  Aprecio aqueles beijos e abraços que me faziam sentir como se fosse a garota mais sortuda do mundo, que você me dava por vontade própria, assim, repentinamente; coisa que fui perdendo com o tempo, ou talvez o tempo tenha feito você mudar, ou as circunstâncias, não sei. Mas o que eu realmente sinto falta, uma saudade imensa, é de algo que eu não sei, só sei que eu sinto aqui dentro, sem conseguir explicar. Às vezes vem, depois passa. Talvez eu não saiba o que realmente provoca essa saudades, ou talvez essa saudades seja tão forte a ponto de eu não ter forças ou nem mesmo coragens de escrever o seu nome mais.


quinta-feira, 8 de dezembro de 2011



“Ano que vem, nada disso existirá mais. Nada terá valido a pena. Tudo mudará” Ano que vem. Para mim só este ano que valia, eu estava aqui por ele. Talvez eu não quisesse que o tempo passasse, apenas que ele parasse. Talvez eu não quisesse que fizesse tanto tempo assim, ter que me separar “deste ano” será difícil, tanto pelas memórias, mas e principalmente, pelas pessoas que deixamos nele. Temos que fazer isso. Queria poder te ver dormir novamente, escutar as canções que cantava para mim durante a noite, aquele seu jeito insensivelmente delicado com que tratava as pessoas que gostava, assim como eu fazia. Os interesses, as ganâncias, parece que tudo ficou neste ano, ou talvez a separação fez com que isso acontecesse. Talvez.