quinta-feira, 14 de junho de 2012

We are young


E então eu o abracei, o envolvi por entre meus braços mais até do que conseguia suportar, com todas as minhas forças, para nunca deixá-lo partir. Não queria me despedir novamente, assim como você mesmo já sabe, odeio despedidas, sou péssima em dizer adeus.
 Queria tê-lo para sempre ao meu lado. Queria poder visitá-lo toda hora que sentisse saudades. Poder ligar no meio da noite só pra dizer um simples e incomparável “eu te amo” ou somente para ouvir aquela voz, uma última vez antes de dormir e poder me tranquilizar sabendo que vai ficar tudo bem. Queria tantas coisas das quais são impossíveis, pois sabia que desde o começo, eu estava ciente de tudo isso que iríamos passar. Distância.
Mas continuei o abraçando, segurando-me para as lágrimas não escorrerem e para que ele não sentisse o quão triste fico com a sua partida. Seu beijo podia ser eterno, assim como aquele abraço podia ser infinito. Pois é, e quando eu menos esperava, lá estávamos nós, nos beijando outra vez. E de repente, tudo se passava em minha cabeça. Nossa primeira conversa, nosso primeiro beijo, dos nossos “encontros”, das nossas marcas, das nossas risadas, dos nossos segredos, da gente em si. Não queria te deixar ir, mas era preciso, já estava tarde demais. Eles chamavam, e nós tínhamos que obedecer.
Foi ai que eu o larguei, fui obrigada a deixá-lo ir, mas não queria, não era justo com a gente, mas era necessário. Ele se foi. A saudade bateu. Fingi não me importar. Tive que me lembrar desse momento por 20 dias até poder vê-lo novamente. Só 3 semanas. 3 longas e imensas semanas...

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