E
então eu o abracei, o envolvi por entre meus braços mais até do que conseguia
suportar, com todas as minhas forças, para nunca deixá-lo partir. Não queria me
despedir novamente, assim como você mesmo já sabe, odeio despedidas, sou
péssima em dizer adeus.
Queria tê-lo para sempre ao meu lado. Queria
poder visitá-lo toda hora que sentisse saudades. Poder ligar no meio da noite
só pra dizer um simples e incomparável “eu te amo” ou somente para ouvir aquela
voz, uma última vez antes de dormir e poder me tranquilizar sabendo que vai
ficar tudo bem. Queria tantas coisas das quais são impossíveis, pois sabia que
desde o começo, eu estava ciente de tudo isso que iríamos passar. Distância.
Mas
continuei o abraçando, segurando-me para as lágrimas não escorrerem e para que
ele não sentisse o quão triste fico com a sua partida. Seu beijo podia ser
eterno, assim como aquele abraço podia ser infinito. Pois é, e quando eu menos
esperava, lá estávamos nós, nos beijando outra vez. E de repente, tudo se
passava em minha cabeça. Nossa primeira conversa, nosso primeiro beijo, dos
nossos “encontros”, das nossas marcas, das nossas risadas, dos nossos segredos,
da gente em si. Não queria te deixar ir, mas era preciso, já estava tarde
demais. Eles chamavam, e nós tínhamos que obedecer.
Foi
ai que eu o larguei, fui obrigada a deixá-lo ir, mas não queria, não era justo
com a gente, mas era necessário. Ele se foi. A saudade bateu. Fingi não me
importar. Tive que me lembrar desse momento por 20 dias até poder vê-lo
novamente. Só 3 semanas. 3 longas e imensas semanas...
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